Perdoem a minha impertinência, eu até nem era para comentar, mas há um spot publicitário que me persegue.
Pergunta inocente: A conceptualização e implementação de peças publicitárias, parte de quem?
Resposta imediata: Ateliers, Agências, freelancers, departamentos de publicidade e afins.
A Pergunta, ainda com dúvidas, insiste: Mas, esses profissionais acreditam na veracidade conceptual daquilo que veiculam ou em vez de defenderem a classe, perpetuam a transmissão de estereótipos associados à profissão?
Aquele que devia responder: ???????????
O que pergunta, denuncia num tom inquisitório: Não há maior incoerência do que construir slogans publicitários que dizem exactamente assim: “É VERDADE, NÃO É SÓ PUBLICIDADE”
Estejam atentos, o rosto desta “deixa” é deveras conhecido entre nós. E eu até lhe reconheço algum talento.
julho 25, 2006
julho 24, 2006
Respira, Homem!
Tinha de ser,
O grito, a revolta e a libertação podem chegar tarde e até serem pouco oportunos, mas quando emergem revelam-se promiscuamente saborosos.
Ah! Ah! Ah! Não o temamos e não receemos não acompanhar as palavras de quem pensa que sabe, e nos faz acreditar, que a verdade a ele pertence. Hum, e se…mas…e depois ahmm….Não, agora o voo é nosso. É esquisito? É, o caminho não é claro, há intercepções que nos atordoam, ramificações tão análogas, cujos conteúdos se repelem avidamente. E, se o vinagre for doce? A decisão é nossa.
Já percebi, é a queda que vos atormenta? Brindemos à dita! Cair é arriscar, é crescer, é fazer tudo de novo, é não dormir, é palpitar o devir, é pisar a calçada sem tocar nas pedras pretas, é amar o que se tenta e desprezar a escumalha.
E escumalha, não entra aqui.
Presunção? Cada um, toma a que quer e agora apeteceu-me embriagar-me perversamente!
O grito, a revolta e a libertação podem chegar tarde e até serem pouco oportunos, mas quando emergem revelam-se promiscuamente saborosos.
Ah! Ah! Ah! Não o temamos e não receemos não acompanhar as palavras de quem pensa que sabe, e nos faz acreditar, que a verdade a ele pertence. Hum, e se…mas…e depois ahmm….Não, agora o voo é nosso. É esquisito? É, o caminho não é claro, há intercepções que nos atordoam, ramificações tão análogas, cujos conteúdos se repelem avidamente. E, se o vinagre for doce? A decisão é nossa.
Já percebi, é a queda que vos atormenta? Brindemos à dita! Cair é arriscar, é crescer, é fazer tudo de novo, é não dormir, é palpitar o devir, é pisar a calçada sem tocar nas pedras pretas, é amar o que se tenta e desprezar a escumalha.
E escumalha, não entra aqui.
Presunção? Cada um, toma a que quer e agora apeteceu-me embriagar-me perversamente!
julho 23, 2006
À genialidade da simplicidade (ou a avidez do ser que não o sabe ser)
A doce Macã No Ar refere, e muito bem, o forte Alberto Caeiro. Estranha e muito turva, poderia assim eu definir a minha relação com este magnífico. A simplicidade e a descomplexificação que admiro e tanto invejo não são contudo suficientes para arrebatarem um estar inquieto que tão bem alimentado é pelo amigo desconhecido...
O que sentimos, não o que é sentido,
É o que temos. Claro, o inverno triste
Como à sorte o acolhamos.
Haja inverno na terra, não na mente.
E, amor a amor, ou livro a livro, amemos
Nossa caveira breve.
Ricardo Reis
O que sentimos, não o que é sentido,
É o que temos. Claro, o inverno triste
Como à sorte o acolhamos.
Haja inverno na terra, não na mente.
E, amor a amor, ou livro a livro, amemos
Nossa caveira breve.
Ricardo Reis
julho 19, 2006
Comparências
"Gosto do stress, do ritmo, da adrenalina. E isso a TV dá. A noção do risco, do coração a bater mais depressa, da adrenalina a fluir. (...) Penso, aliás, que isso prende mais do que qualquer coisa."
Paulo Camacho, in XIS, 15.Jul.06
Paulo Camacho, in XIS, 15.Jul.06
julho 17, 2006
Você tem boa imprensa?
A Ministra tem boa imprensa... o nem sei quem tem boa imprensa... Mas o que é isto? Um par de gajos a comentar o rabo da moça que passa?! Ai não, são mesmo jornalistas e comentadores.
julho 03, 2006
Sou eu em suspenso.

Sou um fado com dor. Sou saudade e melancolia. Sou tudo aquilo que nunca julguei vir a ser.
Sou só.
Sou tanta coisa sem a poder partilhar. Sou o presente o passado e o futuro, num segundo finito.
Doem-me os olhos de tanto olhar para mim. Sou cego.
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